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desejo ou paixão erótica;
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atração ou paixão romântica;
- união ou compromisso.
Desejo
Quando somos adolescentes, logo após a puberdade, o estrogênio e a testosterona ficam ativos em nossos corpos pela primeira vez e criam o desejo de experimentar o "amor". Esse desejo, também conhecido como luxúria, é muito importante não apenas na puberdade, mas durante toda a vida. De acordo com um artigo de Lisa Diamond, chamado "Amor e Desejo Sexual" (Current Directions in Psychological Science, vol. 13, nº 3), o desejo e o amor romântico são coisas diferentes, causadas por fundamentos diferentes. O desejo desenvolveu-se com o propósito da união sexual, enquanto o amor romântico desenvolveu-se pela necessidade de laços para a criação dos filhos. Então, ainda que tenhamos desejo sexual por nossos parceiros românticos, há vezes em que não temos, e não há problema nenhum nisso. Ou, talvez, tenhamos desejo por nosso parceiro e por outras pessoas. Segundo a Dra. Diamond, isso é normal.
O sexólogo John Money estabeleceu o limite entre amor e desejo: "O amor existe acima da cintura, o desejo, abaixo. O amor é lírico. O desejo é obsceno."
Feromônios, aparência e nossa própria idéia do que buscamos em um parceiro também são fatores importantes para definir nossos desejos. Sem desejo, talvez nunca encontremos aquela pessoa especial. Mas, se por um lado, é o desejo que nos faz "procurar", é a nossa necessidade de romance que nos leva à atração.
Atração
Os sentimentos iniciais podem vir ou não do desejo, mas o que acontece se o relacionamento progredir é a atração. Quando a atração ou a paixão romântica entra em cena, é comum perdermos nossa capacidade de pensar racionalmente, pelo menos no que diz respeito à pessoa pela qual estamos atraídos. O velho ditado "o amor é cego" aplica-se a este estágio. Fazemos vista grossa a todos os defeitos dos nossos parceiros. Nós os idealizamos e não conseguimos tirá-los da cabeça. Essa devastadora preocupação e impulsividade fazem parte da nossa biologia. Vamos entender mais sobre os elementos químicos envolvidos na atração em A química do amor.
Nesse estágio, os parceiros passam muitas horas se conhecendo. Se a atração continuar forte, eles geralmente entram no terceiro estágio: a união.
União
A fase da união ou compromisso é o amor que dura. Vocês já passaram da fase do amor fantasioso e estão entrando no amor real. Esta fase do amor tem que ser muito forte para suportar uma série de desafios e problemas. Estudos da pesquisadora Ellen Berscheid e seus colegas da Universidade de Minnesota mostram que quanto mais idealizamos a pessoa amada, mais forte é o relacionamento durante o estágio da união.
Psicólogos da Universidade do Texas, em Austin, também chegaram a essa conclusão. Eles descobriram que a idealização existe para manter as pessoas juntas e felizes em seus casamentos. "Geralmente a pessoa enxerga o parceiro através de um filtro, tornando-a melhor do que realmente é", diz Ted Hudson, que coordenou o estudo. "Pessoas que fazem isso tendem a permanecer em relacionamentos por mais tempo do que as que não fazem ou não conseguem fazer o mesmo".
As substâncias importantes nesta fase são a oxitocina, vasopressina e endorfina, que são liberadas quando fazemos sexo.
"O amor existe acima da cintura, o desejo, abaixo. O amor é lírico. O desejo é obsceno."
Ryan e Marissa em "The O.C.": feromônios ou dopamina?
Segundo alguns pensadore, há 3 tipos ou fases diferentes de "amor":
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